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Caos Criativo


Gerenciar o caos emocional e espiritual ajuda a captar as novas etapas de nossa vida

A leitora Simone Rocha de Toledo me inspirou a tratar sobre o caos que de repente invade nossa vida e faz uma confusão dos diabos em nossas emoções e visão de vida afetando diretamente nosso ânimo para continuar a lutar.

Na conversa que tive com a Simone, por telefone, aprendi que o caos, na maioria das vezes, antecipa uma nova etapa criativa de nossas vidas. É essencial, inclusive, que o caos nos domine para que dele arranquemos novas perspectivas e aprendamos a recombinar as próprias energias para continuar nossa vida rumo à felicidade possível.

Quando a confusão se abate, a gente tenta uma solução imediatista. Gastamos energias boas num esforço inútil. Pois o caos, como me inspirou a Simone, é um aviso do nosso corpo e alma, integrados num ambiente que nos passa sinais nem sempre diretos.

De repente, você que está feliz com o atual emprego, com o seu parceiro e com sua família e é, sem mais nem menos, jogado no liquidificador emocional e espiritual.
Tudo fica confuso. Suas energias se esvaem quando você tenta organizar aquela bagunça que você se transformou. O curso de História (Simone é estudante de História) em vez de ajudar a organizar sua perspectiva, corrói sua fé no mundo e nas pessoas. O sofrimento dos outros passa a ser seu, ampliando sua impotência para contribuir para uma solução das dores do mundo imediatamente.

Se você também passa por essas emoções embaralhadas, provavelmente, vive uma fase riquíssima de sua vida que tenderá a se repetir no futuro. Você, em caos, está grávido (ou grávida) de um grande salto na sua vida.

Em vez de se concentrar no próprio umbigo, sugiro que comece a tentar se ver de fora. A buscar nos sinais ocultos, que melaram geral a sua cabeça, os indícios de que você está pronto para um nova etapa em sua vida.
E, muitas vezes, você descobrirá, como a Simone, que a nova etapa se tratará de uma espiral dentro do mesmo ambiente em que trabalha, estuda e vive.

Ou seja, é possível, como uma frondosa árvore, que a gente cresça sem sair do lugar. Que produzamos frutos crescendo para os céus e aprofundando nossas raízes no nosso meio social.

O grande problema é que o caos, uma vez instalado e gerenciado por nós, a ponto de aproveitarmos do crescimento e dos frutos que produz, tende a se repetir.

É o preço que pagamos, se queremos sair de um estágio em que vivíamos emoções uniformes e pasteurizadas, para avançar para a sabedoria que, dependendo do número de caos criativos que gerenciemos, nos premiará na velhice. E olhe lá.

Meu blog – Visite, por gentileza, Cenários Estratégicos Marco Roza. Aguardo.
Fonte: Isto é Dinheiro

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